O Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, foi o escolhido pela UEFA para acolher a final da Liga dos Campeões a 28 de maio mas face à escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, é cada vez mais provável que o jogo mais importante do futebol europeu venha a mudar de palco pelo terceiro ano consecutivo.
Depois de duas mudanças provocadas pela pandemia de covid-19, desta vez é a geopolítica a intrometer-se no mundo do desporto rei. O organismo que tutela o futebol europeu admitiu em comunicado estar a “monitorizar a situação” e acrescentou que, “de momento, não existiam planos para mudar o local da final“, mas a pressão aumenta e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, já veio defender a retirada da final à Rússia.
Para complicar a situação, quer o estádio quer a UEFA têm a Gazprom, gigante do setor da energia controlado pelo estado russo, como um dos principais patrocinadores.