A última vez que o Stade de France encheu não se pode dizer que os adeptos tenham apreciado a festa e a violência na final da Liga dos Campeões tornou-se assunto de Estado em França.
Esta noite prevê-se casa cheia para o França-Dinamarca, a contar para a Liga das Nações, e desta vez as autoridades não facilitam, destacando mais de dois mil agentes de polícia para o jogo, incluindo 650 especialistas na luta contra a delinquência.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, desvalorizou as dúvidas em torno da capacidade dos franceses para organizar grandes eventos desportivos, lembrando que “a França sempre mostrou ser capaz de atrair grandes competições, como aconteceu com o Euro. Tiraremos as devidas ilações deste jogo mas lembro que, infelizmente, muitas destas finais têm acontecimentos dramáticos. Agora trabalhamos para acolher o mundial de râguebi de 2023 e os Jogos Olímpicos de 2024.“
Apesar das falhas, Emmanuel Macron reiterou a confiança no ministro do Interior, Gérald Darmanin, que se justificou com a presença de 40 mil pessoas com bilhetes falsos no estádio, um número mais de dez vezes superior ao confirmado pela UEFA.